Lisboa

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"Se for preciso, eu pego um barco

Eu remo por seis meses como peixe, pra te ver

TĂŁo pra inventar um mar grande o bastante

Que me assuste e que eu desista de vocĂȘ


Que amor tĂŁo grande

Tem que ser vivido a todo instante

A cada hora que eu tĂŽ longe Ă© um desperdĂ­cio

Eu sĂł tenho oitenta anos pela frente

Por favor, me dĂȘ uma chance de viver


E eu sei, mulher, nĂŁo se vive sĂł de peixe

Nem se volta no passado

As minhas palavras valem pouco

E as juras nĂŁo te dizem nada

Mas se existe alguém que pode

Resgatar sua fé no mundo, existe nós""


- Anavitoria


Sempre esteve no meu peito essa sensação diferente, como um recife escondido sob as ondas, cheio de cores e vida que eu ainda nĂŁo conhecia. Eu nadava sem saber o que buscava, atĂ© que vocĂȘ surgiu, como uma estrela-do-mar iluminando o fundo do meu oceano. Agora eu sei: era vocĂȘ. Sempre foi vocĂȘ.  


E, mesmo que o mar fique turbulento e as ondas tentem nos afastar, o amor Ă© como um farol que guia os navios perdidos. Nada estĂĄ realmente perdido se hĂĄ amor, porque ele Ă© a corrente que nos une, mesmo nas marĂ©s mais fortes.  


Como um molusco que guarda sua pĂ©rola, carrego esse sentimento dentro de mim, protegido e eterno. VocĂȘ Ă© minha pĂ©rola rara, encontrada nas profundezas de um oceano que eu nem sabia que existia. E, mesmo que o mundo pareça escuro Ă s vezes, o amor que sinto por vocĂȘ Ă© como o brilho das estrelas refletido no mar: nĂŁo importa a noite, ele sempre estarĂĄ lĂĄ, iluminando tudo ao redor.  


Porque, no fim, o amor Ă© a Ășnica coisa que transforma o caos em beleza, a tempestade em calmaria, e o desconhecido em lar. E vocĂȘ, vocĂȘ Ă© o meu lar.  


Com muitĂ­ssimo amor,


Math